Sempre
insuficiente
o tíbio poço de bondades
olhares lançam mosquitos & vespas devorando a famigerada aura
não há corpo que baste ao esfacelamento diário da vontade surda-muda
o que é que eu ia querendo mesmo?
sonhos obliterados pobres lagos de asfalto e árvores de fogos de artifício
colorem a íris triste do
cidadão-tempo
é a hora de engolir-se para dentro e abraçar
o casaco de dúvidas no closet
e valsar
o sax drogado de Coltrane
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