Ao beijo do Hotel De Ville
(poema à fotografia de Robert Doisneau)
Foi carimbado no
ar-brouillard de um fim
de tarde - que seria um fim
de tarde qualquer
Ele que andava
reticente e cheio
um vazio qualquer na alma
acordou resoluto
Ela como
se engolisse
um pedaço de Sol
Como uma simples foto de um dia qualquer pode carregar tanta emoção. Admiro quem tem esse poder de observar e ver 'algo mais'...
ResponderExcluirJames H. Amorim